16/12
Eu não senso
Chove branco no banco
E não para de cair
Um sorriso no chão
Uma lágrima no céu
Felicidade de papel
Com chama feita de açúcar;
Enrolado na coberta
A casa é sua,
Salão iluminado de saudade
Vontade que não cabe no corpo
Transborda pelos dedos
Medos numa alegoria
A alegria deste dia
Lida por uma alma vazia.