- A Matadeira (1994) –
Com Pedro Cardoso na linha de frente interpretando de Prudente de Morais a Antonio Conselheiro, Furtado relembra, basicamente usando encenações em estúdio, o massacre de Canudos, tendo como fio condutor a chegada de uma máquina de matar a ser usada pelo exército contra o povo.
Furtado encaixa uma pertinente crítica e reflexão ao misturar reconstituição em estúdio com o que parecem ser registros reais de crianças mortas violentamente por agentes do estado (policiais) na atualidade.
- Ângelo anda sumido (1997) –
Totalmente investido na narrativa fictícia, Furtado dirige enquanto divide o roteiro com Rosângela Cortinhas, criando uma história com as dificuldades práticas no reencontro de dois amigos de faculdade numa noite.
Parte 1
Parte 2
- O sanduíche (2000) -
Mais uma vez num estudo de ficção (ao menos até os minutos finais), Furtado escreve um de seus diálogos espertos e dirige uma interessante encenação entre um homem e uma mulher, trabalhando com muita quebra de expectativas e metalinguagem.
* Tentei e tentei, mas não consegui encontrar Rummikub (2007), o trabalho mais recente de Jorge Furtado nos curtas-metragens.