Encruzilhada

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Filmes e Memorabilia 2013 - Mata-me de prazer e Django Livre


 24. Mata-me de prazer – 18/01 – TV
Não me pergunte por que eu parei para ver esse filme B (pra não dizer C). Na tentativa de emular os thrillers eróticos dos anos 80, essa produção gera risos pela performance canastra de Joseph Phiennes e a falta de simpatia despertada pela boba personagem de Heather Graham. É o tipo do filme que se mostra ruim logo com cinco minutos, na primeira sequência na neve. Por favor, mais uma vez, não me pergunte por que eu parei pra ver.

MEMO: Pra não dizer que não falei das flores, as cenas de sexo são intensas.

25. Django Livre – 19/01 - Cinema
É extremamente prazeroso esperar alguns anos e entrar no cinema para assistir ao novo filme de Tarantino. O cineasta só cresce a cada trabalho, mantendo a ousadia e lapidando o seu estilo já consolidado. Desta vez, Quentin nos leva numa narrativa fluida, com uma cronologia mais conservadora que a de seus trabalhos anteriores, e constrói um épico faroeste no sul escravista dos Estados Unidos, sem se preocupar com certas questões históricas (como já havia feito em Bastardos Inglórios) e dando aos negros escravizados com muito prazer, diga-se de passagem - a possibilidade de se vingarem contra os brancos opressores. Resultado: grandes sequências, personagens icônicos, muita violência gráfica (que vira violência crua e perturbadora quando Tarantino quer condenar a escravidão) e ainda um comentário político aqui e ali. Cristoph Waltz rouba todas suas cenas, Jamie Foxx é cool da cabeça aos pés enquanto Leonardo DiCaprio e Samuel L. Jackson visivelmente se divertem.

MEMO: ‘I like the way you die, boy’; o banho de sangue no tiroteio da Casa Grande; Django cavalgando ao som de 'Who did that to you', de John Legend; (ALERTA DE REVELAÇÕES SOBRE O ENREDO!) Django explode a Casa Grande (!) e vai embora cavalgando com Brunhilde.